Após confirmar que contrato com a Unimed Centro-Oeste será prorrogado, Estado negocia com médicos e hospitais
Gisele França
Palmas O secretário estadual de Administração, Lúcio Mascarenhas, se reuniu ontem, com representantes dos médicos, dos hospitais e dirigentes da Unimed Centro-Oeste e Tocantins. Durante o encontro, ficou definido que serão pagos R$ 48,00 por consulta, além de reduzir o prazo de quitação das faturas dos médicos, que antes era de 90, para 45 dias.
Segundo a presidente do Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins (Simed), Janice Painkow, os pontos discutidos foram para tentar melhorar o atendimento do plano e com isso levar mais profissionais a se credenciar.
Outra medida, de acordo com Janice, foi a unificação das auditorias do plano. Antes uma pertencia à Federação da Unimed e outra, ao Plansaúde. Apesar das medidas, a presidente do Simed falou que foram feitas algumas reivindicações. "Não adianta aumentar o valor da consulta e não aumentar os procedimentos." Segundo Janice Painkow, hoje, por exemplo, o plano paga R$ 10,00 por um eletrocardiograma e R$ 150,00 por uma cirurgia de fratura no tornozelo. Ela informou que no próximo dia 12 a classe médica vai se reunir para elaborar uma tabela com novos valores e apresentar ao governo.
Atrasados uanto aos pagamentos atrasados, Janice falou que a prestadora garantiu que no dia 12 vai fazer o pagamento referente aos meses de janeiro e fevereiro, e o governo já adiantou o pagamento referente a março. Segundo Mascarenhas, essa fatura eles só receberiam em maio.
Com os representantes dos hospitais, Mascarenhas comentou que algumas reivindicações eram comuns às dos médicos e que as medidas já estão sendo tomadas. O secretário disse que na próxima terça-feira será a vez de se reunir com os cirurgiões dentistas. O secretário explicou que apesar das mudanças, o objetivo do governo pela busca da economicidade e a diminuição dos custos não foi abandonada. A meta, segundo Lúcio Mascarenhas, é que se tenha uma economia anual de R$ 6 milhões.
Beneficiários O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe), Cleiton Pinheiro, disse acreditar que com essas medidas os médicos voltarão a atender normalmente os usuários do plano e resolvido. Ao todo, entre servidores e dependentes são mais de 91 mil assistidos pelo Plansaúde.
(Fonte: Jornal do Tocantins)