O Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins, Cleiton Lima Pinheiro, se manifestou na manhã dessa quinta-feira, 4, a favor da decisão do MPE ao bloquear imóvel de servidor fantasma. O promotor de Justiça Vinicius de Oliveira e Silva, da 1º Promotoria Criminal de Gurupi, foi autorizado pela justiça a realizar o seqüestro de um bem imóvel de Paulo Vergílio Rocha Ribeiro.
Segundo apuração do MPE o servidor foi nomeado para cargo em comissão no NATURATINS durante os meses de maio de 2006 a abril de 2007 sem ter realizado nenhum ato durante o período de quase um ano em que esteve no cargo. Paulo Vergílio está sendo acusado de desviar um total de RS 35.360,00 ( trinta e cinco mil, trezentos e sessenta reais) no período em que esteve nomeado, sendo classificado assim, como um funcionário fantasma.
Nos primeiros dias de mandato do atual Governo, os secretários fizeram uma varredura em suas pastas e encontraram cerca de três mil pessoas que não tinha o ponto registrado e não comparecia ao local de trabalho. O SISEPE-TO não compactua com essa ou qualquer ação que cause prejuízos à sociedade e ao próprio servidor que trabalha e que a exemplo do seqüestro do bem imóvel do servidor fantasma do NATURATINS, o SISEPE-TO espera que as investigações do MPE continuem tendo eficácia para que outros funcionários fantasmas também possam ser encontrados nas esferas Municipais e Estaduais do Tocantins. De acordo com Pinheiro, “ os órgãos fiscalizadores a exemplo do MPE precisam acompanhar e fiscalizar todos os atos do executivo para que a gestão atual não caia no mesmo erro”.