O Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO) e a Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) participaram de uma reunião com o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, na tarde desta terça-feira, 16/07. O encontro aconteceu no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFTO) e o objetivo foi abrir um canal de diálogo entre a Prefeitura e as centrais sindicais e movimentos sociais. Desde a posse em 1º de janeiro de 2013, foi a primeira vez que prefeitura e entidades classistas se reuniram para debater reivindicações e melhorias para a Capital.
Além do SISEPE-TO e da NCST-TO, diversos sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais participaram. A reunião foi convocada após a mobilização do último dia 11, quando manifestantes fizeram um protesto pelas ruas de Palmas, cobrando diversas reivindicações em áreas estratégicas como educação, saúde, transporte público e moradia. O protesto aconteceu a nível nacional e foi organizado de forma conjunta por movimentos sociais e pelas centrais sindicais.
Em sua fala, o prefeito de Palmas abordou as principais ações da gestão para reduzir a especulação imobiliária na Capital, apresentou as políticas para moradia, sistema de transporte público e quebra do monopólio, além de ter prestado esclarecimentos sobre a polêmica locação do prédio em que funciona atualmente a Prefeitura de Palmas, na Avenida JK. A prefeitura, mesmo tendo prédio próprio, mudou de endereço e centralizou diversas secretarias e o gabinete do prefeito, num único prédio.
O prefeito contou que o valor do aluguel do novo prédio é de R$ 80 mil e com a mudança das secretarias para o mesmo local, houve a devolução de 10 prédios anteriormente alugados. Segundo a Prefeitura, com tudo funcionando em único prédio, a economia mensal está em torno de R$ 91 mil.
“Este primeiro momento foi mais para abrir o diálogo entre as entidades e a Prefeitura. Avaliamos como positivo, pois ouvimos os esclarecimentos por parte do prefeito e a intenção agora é formar uma Comissão permanente que discutirá as nossas reivindicações”, explicou Cleiton Pinheiro, presidente da NCST-TO e do SISEPE-TO. (Assessoria de Comunicação SISEPE-TO, Ana Mariana Araújo)