Eli diz que se governo insistir vai pedir instauração de CPI: "Isso beira a um assalto legalizado"
O deputado estaudal Eli Borges (PMDB) disse que a privatização do sistema de controle de empréstimos consignados pela Secretaria Estadual de Administração (Secad), na forma como vem sendo feita, fere dois princípio da administração pública: o da transparência das ações e da moralidade. "Isso beira a um assalto legalizado", criticou Eli.
Como seu colega José Augusto Pugliese (PMDB), Eli avisou que "se o governo insistir nesta matéria" vai propor a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), quando a Assembleia retomar as sessões em agosto.
Eli Borges disse que a elevação dos juros, que será uma consequência da cobrança de taxas contra os bancos pela empresa que está se beneficiando do serviço, o Instituto Brasilcidade (IBC), "afronta o bolso do servidor" e tira dele os programas de aperfeiçoamento que são oferecidos pela Escola de Governo, projeto arcado em grande parte por recursos da taxa de interviniência de 1% que os bancos pagam à Secad.
"O governo insiste nessa mania de terceirizar, que não vem dando certo", afirmou Eli, numa referência também à tentativa fracassada de terceirização da saúde, feita no início da gestão Siqueira Campos (PSDB).
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