Raimunda Carvalho
Da Redação

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe), Cleiton Pinheiro, que esteve presente na audiência que tratava sobre a convocação dos aprovados no Quadro Geral, disse que diante da exposição feita pelo secretário Lúcio Mascarenhas, ficou confirmado que o governo não convoca os aprovados porque “não quer”.

“Para nós, como sindicato, não avançou em nada, ou seja, o governo mantém o seu posicionamento. Em nenhum momento houve flexibilidade por parte da administração estadual”, criticou o presidente.

Para ele, os números apresentados por Mascarenhas comprovam que o governo continua “gastando sem necessidade”. “A atual situação se trata apenas de um capricho político. O governo opta manter os contratos temporários que rescindi-los. Vale ressaltar, que o Executivo persiste em descumprir a decisão do Supremo e isto é admissível”, enfatizou Pinheiro.

Segundo ele, a apesar de a audiência ter sido proveitosa, no sentido de apresentação de números, o governo não deixou lacunas para negociação. “Ficamos tristes diante do comportamento do secretário. Não ficaram brechas para negociações. Contudo, o deputado Marcelo Lelis, que é presidente da comissão, fez um requerimento onde solicita que o secretário [Mascarenhas] convoque os aprovados até o final de 2013 para conversarem sobre. Este requerimento, que será encaminhado ao governador Siqueira Campos, foi acatado pelos demais parlamentares”, disse.

Ele disse ainda que está marcada para o dia 9 de setembro uma reunião na Secretaria Estadual de Administração (Secad) para conhecer o que ficou decido pelo governador.

Secad
O secretário estadual de Administração, Lúcio Mascarenhas, afirmou nesta terça-feira, 20, em audiência pública na Assembleia Legislativa, que todos os aprovados no certame, dentro do número de vagas, serão nomeados até abril de 2014. Segundo ele, este é um “ compromisso”.

O secretário garantiu que a gestão está adotando as medidas possíveis para empossar os concursados e, alegando dificuldades enfrentadas pela gestão, afirmou que o chamamento de todos os aprovados agora geraria “um caos administrativo”.