Entidades sindicais e associações dos militares querem apenas servidores efetivos no comando do Igeprev

20/08/2014 20/08/2014 11:57 178 visualizações

Entidades sindicais e associações dos militares querem apenas servidores efetivos no comando do Igeprev

Alterações à lei definidas pelos representantes dos servidores serão apresentadas na sexta-feira ao presidente do Conselho de administração do instituto
Da Redação

Entidades sindicais representantes dos servidores públicos do Estado e associações dos militares se reuniram na manhã dessa segunda-feira, 18, para finalizar as discussões a respeito das propostas de alteração na lei que rege o Instituto de Previdência do Tocantins (Igeprev). A reunião aconteceu na sede do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe), em Palmas.

Foto: Divulgação/Sisepe/18.8.2014
Sindicatos e associações reunidos no Sisepe

Conforme o Sisepe, sindicatos e associações debatiam a lei junto ao governo desde o início do ano e cobravam mudanças bruscas na administração do instituto. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado do Tocantins (Sintras), Manoel Miranda, disse que uma das principais alterações será a composição do corpo de administração do órgão, que será ocupado apenas por servidores concursados. "Já a segunda alteração é de que o Conselho de Administração e Conselho Fiscal do Instituto também sejam constituídos apenas por servidores efetivos, tanto do lado do governo como no lado das entidades sindicais", explicou.

Para o Sisepe, o presidente do Conselho de Administração e o diretor de Investimentos podem ser de nomeação do Executivo, desde que obedeça o critério estabelecido pelas entidades, isto é, ser servidor público efetivo. A assessoria informa ainda que as entidades da classe vão se reunir novamente na sexta-feira, 22, às 9 horas, com o presidente do Conselho de Administração do Igeprev e secretário da Administração, Lúcio Mascarenhas. Na ocasião, acontecerá a entrega oficial da minuta da lei do Instituto. 

Em seguida, o governo deve enviar o projeto de lei para aprovação dos deputados estaduais, na Assembleia Legislativa. Segundo os representantes dos servidores públicos, toda a tramitação do projeto na Assembleia será acompanhada pelas entidades.