PLANSAÚDE – Atendimento é retomado após audiência na justiça

31/10/2017 31/10/2017 14:58 190 visualizações

PlanSaúdeEm audiência realizada no Fórum de Palmas nesta segunda-feira, 30, sob a presidência do juiz Manuel de Faria Reis Neto, ficou acordado que o Estado fará o pagamento dos débitos do Plansaúde em atraso. Com isso, os prestadores de serviço retomaram o atendimento através do Plansaúde em todo o estado.

A audiência contou com a presença de representantes do governo, Defensoria Pública, prestadores de serviço de saúde e sindicatos. O SISEPE-TO esteve presente e foi representado pelo presidente Cleiton Pinheiro e o Secretário-Geral Clayrton Cleiber Xavier.

Na audiência foi decidido que o pagamento dos débitos será feito em parcelas a partir do mês de novembro.

Caso o Estado não cumpra a proposta apresentada, o juiz determinou o bloqueio de valores através do BacenJud – sistema de comunicação entre o Judiciário e instituições financeiras, através do Banco Central, que possibilita à justiça encaminhar requisições de informações e ordens de bloqueio, desbloqueio e transferência de valores. O bloqueio foi determinado como forma de “garantir o serviço à saúde.”

Cobrança

O acordo vai regularizar o Plansaúde a partir desta terça-feira, voltando a atender normalmente servidores públicos e suas famílias beneficiárias em todo o Estado.

A regularização do Plansaúde foi uma cobrança do SISEPE-TO desde que recebeu denúncias de servidores sindicalizados de que o atendimento havia sido suspenso no início do mês.

O SISEPE-TOcobrou a regularização do Plansaúde por duas vezes. A primeira foi através de ofício (nº 524/207, do dia 4 de outubro) e a segunda através de notificação extrajudicial (nº 51/2017 do dia 10 de outubro.)

Na avaliação do presidente do SISEPE-TO, Cleiton Pinheiro, cumpriu seu papel de garantir o direito do servidor público. “Centenas de famílias estavam sofrendo com essa suspensão do atendimento. Isso não é justo porque o servidor beneficiário tem a mensalidade descontada do contracheque todos os meses e a justiça reconheceu que o beneficiário não pode ser punido pela falta de gestão do plano.” Declarou.

 

Adenauer Cunha