O Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO) se reuniu na última terça-feira com o secretário estadual da Fazenda e Planejamento, Sandro Armando, para discutir diversas demandas dos servidores administrativo da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), entre elas as alterações na Lei nº 2.327/2010 e Decreto nº 4.930/2010, que tratam da Produtividade por Desempenho de Atividade Administrativo-Fazendária (PDAAF). O secretário informou ao presidente do SISEPE-TO, Milton Rocha, e ao diretor Administrativo do SISEPE-TO, Edvan Barreira Gomes, que as alterações na lei e no decreto não poderão ser feitas agora em razão do momento eleitoral, que impediria a gestão de fazer essas modificações. O gestor informou que em um momento oportuno ira discutir novamente essa demanda com a categoria. Já em relação às melhorias estruturais no prédio da Sefaz, o secretário prometeu que a pasta de Infraestrutura irá fazer as adequações na Fazenda e em outras secretarias, mas estaria aguardando as conclusões dos processos para iniciar as obras ainda este ano. Outra demanda apresentada pelo SISEPE-TO foi o pagamento de diárias, que o secretário Sandro Armando garantiu que desconhece que tenha atrasos. Ele disse que autorizou o pagamento de todas diárias previstas. Para o secretário, se tiver alguma diária em aberta deve ser casos específicos que devem estar na administração por falta de documentação. Sobre as remoções interna de servidores, Sandro Armando justificou que as mesas não foram feitas por motivos políticos e nem por perseguição. Ele argumentou que os superintendentes têm autonomia para fazer os ajustes e adequações, mas que iria verificar as situações. Questionado sobre a junção da Fazenda com o Planejamento, que gerou diversas reclamações ao SISEPE-TO de sindicalizados, que aguardam o cumprimento o interstício para recebimento da PDAFF e se sentiram prejudicados, Sandro Armando defendeu que não viu falta de isonomia e com a incorporação da Seplan pela Sefaz é natural que para o prazo do interstício também seja computado ao prazo do servidor no Planejamento. Ele garantiu que fará estudos dos impactos para ver a possibilidade de reduzir o interstício de 36 meses. O secretário encerrou a reunião frisando que está disposto a ouvir as demandas do sindicato e atender a cada uma das solicitações. E o SISEPE-TO seguirá atento e cobrando que os direitos dos seus sindicalizados sejam atendidos. O presidente Milton Rocha alerta que os filiados ao SISEPE-TO que se sentirem prejudicados devem procurar o sindicato para que a defesa dos seus direitos seja feita.