O SISEPE-TO, como representante dos beneficiários do Plansaúde, requereu na quarta-feira, 16, o agendamento de reunião, em caráter emergencial, com o secretário da Administração (Secad), Edson Cabral, para discutir a suspensão dos atendimentos aos usuários do Plansaúde. O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços da Saúde do Tocantins (Sindessto) e o Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins (Simed-TO) deliberaram pela paralisação dos atendimentos aos usuários do Plansaúde a partir do dia 22 de outubro. Diante da gravidade da situação, onde os beneficiários do Plansaúde ficarão desassistidos, o SISEPE-TO cobra que a Secad adote medidas para impedir a suspensão, até porque os atendimentos estão ameaçados em razão da falta de pagamento pelos serviços prestados. O Plansaúde, o maior plano de saúde do Tocantins, cuida de mais de 80 mil vidas, que dependem do seu funcionamento, os servidores públicos e os seus familiares. “Estamos falando de milhares de pessoas com tratamento em andamento, inclusive casos de doenças graves, que não pode ter o atendimento interrompido. Milhares de procedimentos em fase de autorização ou já autorizados e cirurgias marcadas”, detalha o presidente do SISEPE-TO, Cleiton Pinheiro. Para o SISEPE-TO, sem uma gestão regular e eficiente, os servidores públicos veem dia a dia um governo sem sensibilidade e colocando suas vidas e dos seus familiares em risco. Os servidores públicos, prejudicados com a gestão irregular do Plansaúde, pagam sua parte do plano todo mês, descontados dos seus salários, porém o Sindessto e Simed-TO apontam atrasos de mais de oito meses. Mas em razão dos atos irregulares e o não cumprimento do compromisso do governador Mauro Carlesse e do secretário Edson Cabral em manter os pagamentos dos prestadores de serviços do Plansaúde em dia, os servidores têm seu bem-estar e sua vida ameaçados. E mais que falta de compromisso com os servidores públicos e com os tocantinenses, temos que destacar que são atos de improbidade administrativa e apropriação do dinheiro do servidor por parte do governo. “O não funcionamento do Plansaúde levará essas mais de 80 mil vidas a procurarem os hospitais públicos, postos de saúde e prontos atendimentos aumentando ainda mais a lotação do Sistema Único de Saúde (SUS), causando um transtorno para todos os tocantinenses, podendo levar a um caos na saúde, pois o Plansaúde permite mais agilidade nos atendimentos e procedimentos médicos da população”, pondera Cleiton Pinheiro. O SISEPE-TO reforça que o Plansaúde é uma conquista muito importante para os servidores públicos e que lutará contra o desmantelamento desse benefício, pois o funcionamento eficiente do plano é uma responsabilidade e uma demonstração de compromisso da gestão estadual com os servidores públicos.