O Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO), em conjunto com os demais representantes dos servidores públicos civis e militares, está mobilizado desde terça-feira na Assembleia Legislativa. As entidades conversaram ontem com o presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), Ricardo Ayres, com o presidente da Casas de Leis, Toinho Andrade, e com a deputada Vanda Monteiro. O tema das reuniões é a Medida Provisória nº 2, onde o governador Mauro Carlesse congela as implementações das progressões dos servidores públicos, inclusive as já adquiridas, por 30 meses. “O presidente Toinho afirmou aos representantes dos servidores que ele está à disposição para buscar o diálogo entre os deputados e o governo, o mesmo foi dito pelo deputado Ricardo Ayres, que se comprometeu em fazer essa mediação”, explicou o presidente do SISEPE-TO, Cleiton Pinheiro. Os representantes dos servidores continuarão mobilizados na Assembleia Legislativa, conversando com os deputados para que não votem a MP 2 antes que seja discutida com os representantes dos sindicatos para que as adequações necessárias sejam feitas. Pela manhã desta quinta-feira, o SISEPE-TO e outras entidades sindicais se reuniram com a deputada estadual Valderez Castelo Branco, cotada para a ser líder do governo na Asss3embleia, e com o deputado Elenil da Penha, presidente da Comissão de Administração, Trabalho, Defesa do Consumidor, Transportes, Desenvolvimento Urbano e Serviço Público onde a MP 2 será debatida. Valderez afirmou que, como membro da CCJ, assim que a matéria chegar pedirá a abertura de diálogo. Elenil afirmou que criará o espaço de discussão com os representantes dos servidores. Cleiton Pinheiro destaca que, além da MP 2 não ter sido debatida com as organizações sindicais antes de ser editada, o governador Carlesse, diferente do compromisso firmado na campanha eleitoral, não abre o diálogo de negociação com os representantes dos servidores. “A reunião que houve com o governo foi apenas para dizer que a MP 2 não será negociada. E não aceitamos que os direitos, estabelecidos em leis, já adquiridos pelos servidores públicos sejam desrespeitados”, frisa Pinheiro.