O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO), Cleiton Pinheiro, se reuniu na manhã dessa quarta-feira, 19 de junho, com a superintendente de Benefícios e Atendimento ao Cidadão da Secretaria Estadual da Administração (Secad), Caroline Bueto, e com o diretor do Plansaúde, Ineijaim José Brito, na sede do Plansaúde, em Palmas. Entre os assuntos, demandados pelos servidores públicos ao SISEPE-TO: prazo para autorização de procedimentos, atendimento dos usuários pela Infoway, composição do Conselho Fiscal, regulação e recursos do Funsaúde. Participaram da reunião também o diretor de Assuntos Regionais da Região Central do SISEPE-TO, Rorilândio Nunes, e a diretora de Assuntos Regionais da Região Bico do Papagaio do SISEPE-TO, Vanúsia Machado. O SISEPE-TO não concorda com o prazo adotado pela Infoway para autorização de guias, amparada pela Portaria 855, de 25 de outubro de 2016, que estabelece tempo máximo de 15 dias para liberação dos procedimentos. Sendo que a Infoway inclusive não tem cumprido o prazo máximo, prejudicando o retorno dos usuários ao médico. Também foi pontuado pelo SISEPE-TO que a Infoway não tem cumprido o contrato firmado com o Plansaúde, item 7.3 que trata das obrigações da contratada relativas às centrais de atendimento e autorização. O contrato estabelece que a Infoway tem que disponibilizar médico-perito presencial em período integral (das 8 às 18 horas) nos dias úteis nos postos de atendimentos nas cidades de Palmas, Araguaína e Gurupi. O SISEPE-TO também cobrou o funcionamento regular das centrais telefônicas com funcionamento de 24 horas, de domingo a segunda-feira, para atender os usuários do Plansaúde. “O atendimento da Infoway aos usuários do Plansaúde, como também aos profissionais e clínicas de saúde, não está sendo satisfatório. Temos recebidos relatos de atendentes sendo grosseiro e dando informações erradas”, detalhou Pinheiro, na reunião. Em relação ao Conselho Fiscal, o SISEPE-TO apontou que falta um membro na composição, que deveria ter sido indicado pelo governo estadual. Sobre o Funsaúde, fundo do Plansaúde, o sindicato cobra o funcionamento conforme estabelecido em lei, ou seja, que o governo do Estado deposite os valores retidos dos servidores e sua parte nesse fundo, permitindo assim o regular pagamentos dos prestadores de serviço. “Essa medida é uma forma de garantir o atendimento dos usuários e manter a credibilidade do Plansaúde junto aos prestadores de serviço”, destacou Cleiton Pinheiro.