Pleiteando a criação do Proater (Produtividade por Desempenho de Atividade de Assistência Técnica e Extensão Rural) para o extensionistas do Ruraltins, representantes da categoria, tanto de nível superior, quanto de nível médio, estiveram, nesta quarta-feira, 8 de novembro, em reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, Diocleciano Gomes Filho para tratar sobre o tema.
“Nós mobilizamos as oito regionais do Ruraltins, juntamente com Palmas”, para vir aqui na Capital trabalhar em favor do Proater, mostrando a importância de a nossa categoria ser contemplada”, ressaltou Humberto Saraiva.
Esse adicional já existe em outros estados e, no Tocantins, é concedido aos fiscais da Adapec (Agência de Defesa Agropecuária). Pela proposta dos sindicalistas, caso seja implantado, serão 294 técnicos beneficiados.
Além de agradecer o apoio do Sisepe, Humberto Saraiva destacou o apoio da engenheira Roberta Castro, que viabilizou a reunião com o secretário Deocleciano Gomes. “Somos muito gratos ao sindicato e a Roberta. Sem ela, não teríamos a agenda”, ponderou.
Conforme Humberto Saraiva, o salário da categoria está defasado e os extensionistas muitas vezes trabalham sem receber as diárias no momento. Com a proposta de adicional de produtividade, as diárias serão extintas. Segundo ele, o secretário Deocleciano Gomes se comprometeu em levar à discussão à frente no governo e trabalhar para sensibilizar o governador.
A meta do grupo é que o direito possa ser criado ainda este ano, viabilizando os pagamentos para 2024. Ainda dentro da mobilização dos extensionistas, uma audiência pública deverá ser realizada em breve na Assembleia Legislativa. O grupo conta com apoio de deputados nesse sentido e já recebeu sinal verde do presidente Amélio Cayres.
Segundo o presidente do Sisepe-TO, Elizeu Oliveira, o pedido dos trabalhadores do Ruraltins é justíssimo e precisa ser atendido. “diferente de outras categorias, eles não têm qualquer adicional, mesmo com os resultados da agropecuária do Tocantins não parando de crescer ano a ano. Estamos falando de um agro que produz R$ 20 bilhões em alimentos por ano e exporta US$ 3 bilhões. Está claro que os extensionistas contribuem para que os números sejam tão positivos”, finalizou Elizeu Oliveira.